Segundo informações do portal Christian Post, 15 congregações protestantes turcas e seus líderes têm sido alvo de uma campanha estridente de ameaças de morte enviadas por Facebook, e-mail, sites e celulares desde o mês passado. As ameaças seguem o estilo tipicamente usado pelo Estado Islâmico, prometendo matar e decapitar os apóstatas que, nas palavras deles, são os que "escolhem o caminho que nega a Deus".
"As ameaças não são novidade para a comunidade protestante que vive neste país e quer criar seus filhos aqui", disse uma representante da Associação de Cristãos Protestantes na Turquia, em um comunicado à imprensa.
A maioria das mensagens inclui uma citação direta do capítulo Al-Ahzab, do Alcorão: "Aqueles que espalham notícias falsas (…) Esses malditos devem ser apreendidos, sempre que encontrados, e mortos de forma terrível". Um dos links anexados às mensagens continha um vídeo em árabe, com legendas em turco, com o título: "As provas contra os religiosos apóstatas e por que eles devem ser mortos".
"Tudo o que eles dizem nos faz entender que devemos voltar para o islamismo, e que nós somos responsáveis por outros muçulmanos que estão se convertendo para Cristo, que o nosso tempo acabou e que Deus vai entregar a eles nossas cabeças", disse um dos pastores ameaçados ao Portas Abertas.
A maioria das congregações protestantes turcas é de ex-muçulmanos que se converteram ao cristianismo. Em contraste com a maioria das nações, os cidadãos turcos têm o direito legal de mudar a sua identidade religiosa ou deixar em branco a coluna "religião" em suas identificações. Os líderes que receberam as mensagens foram incentivados pela associação a notificar a polícia e os promotores públicos a respeito das ameaças. Informação Portas Abertas.
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