O Pastor Joshua Adah, que fundou e operou uma escola de ensino gratuito a mais de 400 crianças na aldeia de Bantaje, foi vítima da ira de muçulmanos pertencentes ao grupo Fulani, os mesmos que atacaram as comunidades cristãs da Nigéria no último mês.
Depois de participar de um evento evangelístico, o carro de Adah quebrou e ele teve que encostar na beira da estrada. Depois de chamar o mecânico, que não conseguiu consertar o automóvel, Adah pediu para que o ajudante buscasse um reboque. Ao retornar, o mecânico não conseguiu encontrar Adah. Após uma longa busca, o mecânico encontrou o corpo morto do pastor.
"Eu não sei por que Deus permitiu que Boko Haram tirassem sua vida. Mesmo quando isso se tornou perigoso, ele se recusou a parar, e continuou pregando Cristo nas aldeias, onde muitos não vão", disse a esposa de Adah.
"Ele compartilhou seus poucos recursos com os pobres, mostrou o seu amor por eles e a nossa casa era deles. Eu não posso derramar lágrimas", disse a esposa. "Eu me lembro de todas as vezes que ele orou comigo e me incentivou. Eu me sinto tão abalada!".
Relatório sobre perseguição classifica a Nigéria como um dos piores lugares do mundo para cristãos:
'Perseguição muçulmana aos cristãos', Raymand Ibrahim classificou a Nigéria como um dos mais países menos favoráveis para os cristãos viverem.
Ibrahim disse ao Washington Times que mais de mil igrejas foram dizimadas em um período de quatro anos pelo grupo extremista Boko Haram. Ele também revelou que o grupo radical destruiu 200 igrejas apenas entre os meses de agosto e outubro de 2014.
A grande violência aos cristãos foi desencadeada em 2011, quando Goodluck Jonathan, um cristãos, ganhou de Mohammadu Buhari, um muçulmano, a eleição para a presidência.
A hostilidade e brutalidade contra os cristãos também foi reflexo da "campanha de terror" promovida pelo Boko Haram, relatou o advogado de direitos humanos Emmanuel Ogebe ao subcomitê da Câmara dos Negócios Estrangeiros sobre a África, a saúde global, os direitos humanos globais e organizações internacionais.
Ogebe descreveu a proximidade das eleições na Nigéria, em 14 de fevereiro, como um possível "massacre para os pobres cristãos no norte da Nigéria."
Fonte: Guia-me
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