Kundi Paihama fez este apelo, terça-feira, durante um encontro com os fiéis da referida igreja, na aldeia de São Pedro Sumi, município da Caála, motivado a serem constantemente acusados de desrespeitar a ordem social, com o comportamentos contrários as leis angolanas.
Trata-se da seita que por altura do Censo da População instou os crentes para não participarem no processo, instigando-os a abandonarem as casas para não se depararem com os recenseadores.
Em outro ato, 576 membros abandonaram, há um mês, as suas casas para acamparem na localidade de São Pedro Sumi, sem quaisquer condições de sobrevivência, para servirem os seus princípios doutrinais, o que obrigou a intervenção da Direcção da Assistência e Reinserção Social a fornecer alguns meios de subsistência.
Por isso, o governador disse que Governo não vai permitir qualquer desorganização social, nem tão pouco a desobediência da lei.
"É preciso interpretar corretamente as instruções bíblicas e amar o próximo para a construção da nossa sociedade. Os líderes religiosos de todas denominações eclesiásticas e os dirigentes governamentais devem servir o povo", disse.
Kundi Paihama lembrou que cada cidadão é livre em seguir a denominação religiosa da sua opção, mas ninguém deve ser manipulado pelos líderes religiosos a seguirem preceitos que contrariam os objectivos do Estado.
Por sua
vez, o líder da referida igreja, José Kalupeteka, prometeu cumprir com
as orientações do Governador, sobretudo relacionada com o
cumprimento das leis angolanas.
Sem implatação legal, a "Sétimo Dia a Luz do Mundo" é uma dissidência da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e controla 3700 fiéis nas províncias do Huambo, Benguela e Bié.
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