O estudo teve como base um grupo de 66 crianças, sendo que metade frequentava escolas religiosas e a outra metade frequentava escola laica. Segundo o Huffington Post, essas crianças foram expostas a três tipos de histórias - religiosas, fantásticas e realistas - em um esforço para medir o quão bem eles poderiam identificar narrativas com elementos "impossíveis" como ficcionais.
Com base nesse grupo de crianças, os pesquisadores identificaram que o as crianças que iam à igreja com uma frequência maior tinham mais dificuldades para identificar elementos sobrenaturais, como animais falantes, como ficção.
Segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo, as crianças expostas de maneira mais constante à religiosidade confiavam em elementos da religião para justificar esse tipo de crença.
- A exposição a histórias sobre milagres faz com que crianças tenham uma receptividade mais genérica para o impossível, uma aceitação maior de que coisas podem desafiar a realidade, sem relações causais - afirmam os responsáveis pelo estudo, defendendo que estes resultados refutam as hipóteses anteriores de que as crianças nascem predispostas à fé.
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