O assim chamado período dos
juízes na história de Israel ocorreu após a liderança inicial
de Moisés, que praticamente de início à nação depois consolidada
por Josué, e antes do estabelicimento de um governo central sob um
rei. Israel vivia "como dava" mas quando a opressão do
vizinhos inimigos apertava, levantavam-se heróis que lideravam a
nação em campanhas de libertação. Esses líderes eram pessoas
escolhidas e capacitadas por Deus. Jefté foi um desses juízes.
Assentado em meus próprios preconceitos, surpreendi-me ao ler o
primeiro versículo do texto de hoje: a mãe de Jefté era uma
prostituta. Talvez poucas pessoas sofram mais preconceitos do que os
filhos dessas mulheres - de antemão considerados maus. Os
dicionários definem preconceito como idéia, opinião ou sentimento
formado a priori, sem maior conhecimento, ponderação ou razão; a
palavra se origina da junção de pre+conceito: conceito formada por
antecipação.
Pensando mais sobre o assunto, lembrei-me de Atos
10:34 (o versículo em destaque nesta página), que expressa a
constatação de Pedro: Deus não tem preconceitos. Eu achava que não
tinha. Entretanto, diante do Deus que a todos trata impacialmente,
tenho o dever sagrado de pesar meu coração para afastar todo e
qualquer pré-julgamento. Devo entender que, sejam quais forem as
origens de cada um, "de todas as nações (Deus) aceita todo
aquele que o teme e faz o que é justo", como completou o
apóstolo Pedro no versículo seguinte. E o resultado de uma análise
séria levou-me a entender que tinha, sim, preconceitos e talvez
tenha outros - e quero abandonar todos.
O fato de que a cruz de
Cristo inclui indistintamente qualquer pessoa leva-se a entender que
a graça de Deus está sempre pronta para transformar gente que teria
tudo para dar errado em portadores das suas bençãos.
Evangelista/Intercessor: João Leinhardt
Igreja de Nova Vida Brasília/DF
Extraído do Devocional Pão Diário
Rádio Trans Mundial -
RTM
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