Quando vem o desepero, uma igreja não basta, uma palavra não basta, um
conselho não basta. Abrimos a bíblia, mas queremos que Deus fale
audivelmente. Precisamos da resposta. Nossos porquês são urgentes, são
desesperados. A necessidade de estar consolado, alimentado, aquietado é
gigantesca. Tudo o mais é estéril. Queremos apenas ouvir, ouvir, ouvir e
crer. Deus mesmo tem de aquietar-nos nesses momentos, agindo em toda
sua plenitude para caminharmos com misericórdias renovadas
como
o clarear de um novo dia, quando os primeiros raios de sol deixam
distantes as trevas. Muitas vezes me senti assim. E sei que pessoas
perderam um filho também, assim como aquelas que guardam o resultado de
um exame de cujo prognóstico já se tem noção. Olhando armários vazios
de roupas de maridos, espoasas, filhos, mães e pais que partiram. São
horas de desespero. Queremos mais, Asiamos pela mão graciosa do Senhor
Jesus nos indicando o caminho e pecorrrendo-o passo a passo conosco.
Ansiamos pelo consolo do Espírito que enxuga nossas lágrimas que
teimosamente não nos abandonam. Ansiamos pelo Deus todo-poderoso com
suas hostes celestiais executando justiça. Tudo é muito díficil quando a
crise chega, invade e derruba. Só erguermos lamentos, e Deus, mas do
que ninguém, compreende. Feito homem, soube o que foi podecer e sentir
dores. Nessa hora, se existe algo a fazer, é lembrar que quando mais
profunda a ferida, maior é a mão curadora de Deus. Maior a mão que
enxuga as lágrimas. Maior o colo onde nos resta o descanso. O sentimento
desse instante é falho. Vai passar. O amor de Deus e sua paz excedem
todo o entendimento e agirão daqui a pouco. Não sou eu, que escrevo. Não
é você, que lê. É Jesus que está tomando conta de tudo a partir de
agora.
Evangelista/Intercessor: João Leinhardt
Igreja de Nova Vida Brasília/DF
Extraído do Devocional Pão Diário
Rádio Trans Mundial - RTM