O amor é talvez, o mais almejado sentimento de toda a humanidade, sendo
também o que traz mais insegurança. Do ponto de vista humano, amor e
medo caminham juntos. Amar e receber amor é bom, mas... e se eu não
satisfazer as expectativas de quem me ama? E se eu decepcionar quem me
ama? E se eu lhe trair a confiança? E se eu deixar de ser amado? Assim,
as mais belas histórias de amor podem, de uma hora para outra, sucumbir
no vazio da ausência. Deus não nos amar assim! Seu amor por
nós é devidamente diferente. Ele ama por que é o próprio amor. Ele ama
porque sabe que precisamos do seu amor. Ele tomou a iniciativa em nos
amar. Ele nos ama apesar de sermos quem somos. Ele não espera nossa
conversão a ele para nos amar. Ele simplesmente ama. Ama porque é Deus -
e Deus é amor. Portanto, amor e Deus caminham juntos. Não é possível
ter um relacionamento saudável com Deus com base em outro fundamento que
não seja o amor. Seu amor não há relacionamento verdadeiro com ele; há
peso, há religiosidade, há prisão, há medo - e o nosso padrão humano de
amor considera o medo. Assim, importante este padrão para o nosso
relacionamento com Deus. E se pecar? E se eu decepcionar a Deus? E o meu
sentimento de culpa quando o desagrado? E se ele se encher de mim? E se
ele me abandonar e não mais me perdoar ou não mais quiser me abençoar?
Isso é medo! E quem se relaciona com Deus baseado no medo não está
maduro no seu amor. O amor de Deuse por Deus é aquele que flui. Flui
livre, flui autêntico: sem medo. O amor de Deus revelado em Cristo nos
toca, nos modifica, nos perdoa, nos refaz. Não há como retribuir o amor
de Deus por nós, nem aumentar, nem diminuí-lo. Seu amor não muda, não
acessa. Mesmo se o deixarmos, ele estará lá, à espera de nossa volta,
arrependidos, Deus nos quer para si por amor e não coagidos. Será
possível não amar um Deus assim?
Evangelista/Intercessor: João Leinhardt
Igreja de Nova Vida Brasília/DF
Extraído do Devocional Pão Diário
Rádio Trans Mundial - RTM