Há tempos observei certa vez como as abelhas numa colméia trabalham, uma
ajudando as outras. Vi uma abelha ferida, sem poder andar, quando outra
ao lado imediatamente ajudou a doente a se restabelecer. Fiquei
bastante impressionado. Aquela abelha agiu por instituto. Quem dera que o
ser humano fosse "programado" para agir da mesma forma. Ás vezes vemos
alguém ajudando espontaneamente, mas isso não é da natureza do ser
humano. Você sabe a razão disso? Quando o primeiro casal pe
cou
contra Deus, toda a linhagem humana recebu uma natureza que facilmente
ignora a necessidade do próximo. tornou-se necessário o mandamento: "Ame
cada um o seu próximo como a si mesmo" (Levítico 19:18). Veja como o
profeta Oséias do nosso texto pregou contra o povo de Deus porque este
cuidava de cumprir os ritos religiosos mas esquecia de exercer
misericódia para com o próximo. Como porta-voz de Deus, disse
claramente: "Desejo misericórdia e não sacrifício; o conhecimento de
Deus em vez de holocautos" (v6). O cumprimento dos ritos nãao valia se
amor não estivesse presente e ativo. Jesus Cristo citou o mesmo
versículo quando repreendia os fariseus por que o criticavam por ter
mostrado amor aos pecadores (Mateus 9:13). Colocavam fardos pesados
sobre as pessoas e não levantavam um dedo para ajudar Mateus 23:4). Os
fariseus exerciam o controle religioso sobre a conciência dos fiéis para
promover seus programas, com vários mandamentos deles acrescentados aos
do Artigo Testamento. Todavia, nós cristãos erramos também quando
darmos mass atenção aos pormenores da nossa "lei" do que a ações de
misericórdia em faavor daqueles que vivem sem rumo por não terem noção
de Deus e de seu amor. Quando nosso foco é reforçar cada til da lei,
facilmente podemos deixar algum infeliz pelo caminho. Imitemos o "bom
samaritano," que, comovido pela miséria alheia, prestou socorro imediato
sem medir sacrifício.
Evangelista/Intercessor: João Leinhardt
Igreja de Nova Vida Brasília/DF
Extraído do Devocional Pão Diário
Rádio Trans Mundial - RTM